Brasília - O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) também beneficiará as famílias cadastradas no Programa Bolsa Família, disse a presidenta da República Dilma Rousseff, durante a cerimônia de lançamento do Pronatec, hoje (28), no Palácio do Planalto. “Também haverá a unificação do Bolsa Família e o Pronatec, assegurando a quem recebe o Bolsa Família a oportunidade de uma formação e capacitação profissional. O Pronatec vai ser fator de organização da oferta de capacitação profissional. Esse programa vai muito além do ensino médio”, disse a presidenta.
O Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é que se encarregará de identificar os potenciais alunos para cursos de formação em diferentes níveis, a partir da oferta disponível no município em que ele mora. A seleção do MDS poderá direcionar os alunos tanto para turmas de alfabetização como para as turmas de aperfeiçoamento profissional.
Dilma ressaltou ainda que o Brasil precisa agregar valor ao que produz, e o programa de formação de mão de obra, nesse contexto, é fundamental. "Se nós quisermos nos transformar em um país que agrega valor, temos que apostar na qualidade de nosso trabalhador", disse a presidenta que pediu empenho dos deputados e senadores para aprovação do projeto do Pronatec.
O Pronatec tem como meta oferecer, até 2014, 8 milhões de vagas na educação profissional para estudantes do ensino médio e trabalhadores que necessitam de qualificação. De acordo com a presidenta da República, o governo quer corrigir a formação de pessoas que começaram a trabalhar muito cedo e não tiveram tempo de se qualificarem. E, também, requalificar os trabalhadores sobre as inovações tecnológicas ocorridas nos últimos anos. "Falo de homens e mulheres que chegaram ao mercado de trabalho muito cedo e não tiveram tempo de se qualificarem", disse a presidenta.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Itec entrega kits de inclusão digital para 24 telecentros
Comunidades de 14 municípios alagoanos serão beneficiadas; inscrições para mais 25 salas estão abertas até 4 de maio
Agência Alagoas
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O Governo de Alagoas, por meio do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação do Estado (Itec), concluiu a entrega dos 24 kits com computadores, equipamentos e mobília às entidades que vão promover a inclusão digital nas regiões mais pobres do Estado. A montagem e instalação dos equipamentos está prevista para começar na sexta-feira (29).
Inicialmente, serão beneficiadas 22 entidades responsáveis por 24 telecentros em 14 municípios alagoanos. São eles; Olivença, Igaci, Palestina, Quebrangulo, Estrela de Alagoas, Piaçabuçu, Coruripe, Água Branca, Pão de Açucar, Paripueira, Major Isidoro, Cacimbinhas, São Luiz do Quitunde e Maceió.
Cada kit é composto por mesas para computadores, mesa para impressora, cadeiras, armário de aço, computadores, sendo um como servidor de rede, impressora, estabilizadores e roteador wireless. Segundo informações da empresa responsável pela instalação, a montagem de todos os telecentros será concluída até a próxima quinta-feira (5).
Com os computadores montados e a internet configurada, a população já poderá ter acesso aos telecentros, embora o pleno funcionamento deles, com cursos e programações voltadas para cada comunidade, vai depender da instalação do software de gerenciamento.
“Algumas entidades contempladas já possuem o seu próprio link com a internet. Outras estarão aguardando as antenas Gesac do convênio entre Itec e Ministério das Comunicações”, informa o gerente do projeto Telecentros do programa DigitAlagoas, Robson Paffer. “A instalação do software de gerenciamento do telecentro está em fase de conclusão de customização na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), que trabalha com projeto semelhante, atendendo 600 telecentros naquele estado”, explica Paffer.
A rede da Prodesp funciona através de cabos, diferente da rede do Estado de Alagoas, que funciona através de rede sem fio (wireless). Por isso, a necessidade de adaptar o sistema. O software da Prodesp permite gerenciar os telecentros e apresenta programas educacionais que serão utilizados em toda a rede do DigitAlagoas. A customização está em fase avançada. Segundo Paffer, a expectativa é de que a Prodesp entregue o software dentro de alguns dias.
Mais 25 telecentros
A seleção de entidades para mais 25 telecentros está aberta até o dia 4 de maio. As inscrições são feitas através do site ‘www.digitalagoas.al.gov.br’. Mais informações pelo telefone (82) 3315-1551 ou (82) 3315-3639
Agência Alagoas
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O Governo de Alagoas, por meio do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação do Estado (Itec), concluiu a entrega dos 24 kits com computadores, equipamentos e mobília às entidades que vão promover a inclusão digital nas regiões mais pobres do Estado. A montagem e instalação dos equipamentos está prevista para começar na sexta-feira (29).
Inicialmente, serão beneficiadas 22 entidades responsáveis por 24 telecentros em 14 municípios alagoanos. São eles; Olivença, Igaci, Palestina, Quebrangulo, Estrela de Alagoas, Piaçabuçu, Coruripe, Água Branca, Pão de Açucar, Paripueira, Major Isidoro, Cacimbinhas, São Luiz do Quitunde e Maceió.
Cada kit é composto por mesas para computadores, mesa para impressora, cadeiras, armário de aço, computadores, sendo um como servidor de rede, impressora, estabilizadores e roteador wireless. Segundo informações da empresa responsável pela instalação, a montagem de todos os telecentros será concluída até a próxima quinta-feira (5).
Com os computadores montados e a internet configurada, a população já poderá ter acesso aos telecentros, embora o pleno funcionamento deles, com cursos e programações voltadas para cada comunidade, vai depender da instalação do software de gerenciamento.
“Algumas entidades contempladas já possuem o seu próprio link com a internet. Outras estarão aguardando as antenas Gesac do convênio entre Itec e Ministério das Comunicações”, informa o gerente do projeto Telecentros do programa DigitAlagoas, Robson Paffer. “A instalação do software de gerenciamento do telecentro está em fase de conclusão de customização na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), que trabalha com projeto semelhante, atendendo 600 telecentros naquele estado”, explica Paffer.
A rede da Prodesp funciona através de cabos, diferente da rede do Estado de Alagoas, que funciona através de rede sem fio (wireless). Por isso, a necessidade de adaptar o sistema. O software da Prodesp permite gerenciar os telecentros e apresenta programas educacionais que serão utilizados em toda a rede do DigitAlagoas. A customização está em fase avançada. Segundo Paffer, a expectativa é de que a Prodesp entregue o software dentro de alguns dias.
Mais 25 telecentros
A seleção de entidades para mais 25 telecentros está aberta até o dia 4 de maio. As inscrições são feitas através do site ‘www.digitalagoas.al.gov.br’. Mais informações pelo telefone (82) 3315-1551 ou (82) 3315-3639
domingo, 24 de abril de 2011
Professores voltam às aulas, mas não descartam greve
Os professores da rede estadual de ensino retomam as atividades nesta segunda-feira (25), depois da paralisação de 72h deflagrada na semana passada. Na quarta-feira (27), eles farão nova paralisação estadual de advertência por 24h, com atividade no Instituto de Educação do Cepa e no dia 2, assembleia geral da categoria votará o indicativo de greve. Antes, porém, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas (Sinteal ) tentará se reunir com o Governo para discutir a política salarial da categoria.
A presidente do Sinteal, Célia Capistrano, afirma que o Estado precisa explicar o que está embutido no anúncio de que o Governo implantará o piso salarial nacional de R$ 1.187,97 a partir do salário de abril. “Nós não sabemos o que o governador quer dizer quando anuncia o pagamento do piso, porque o que o Supremo Tribunal Federal definiu como constitucional foi a fixação do piso como vencimento básico inicial, sem levar em consideração os benefícios da carreira”, questionou Célia Capistrano.
Na semana passada, o governador Teotonio Vilela havia anunciado que não negociaria com categorias específicas e que eventuais greves seriam “inócuas”, porque o Governo já havia determinado a política salarial de reajuste anual pelo IPCA para todos os servidores, extinguindo a capacidade financeira de conceder novos reajustes. Na última sexta-feira (22), porém, o próprio governador anunciou que implantará o piso salarial nacional para todos os professores com carga horária de 40 horas sem nível superior já a partir do salário de abril.
Em nota divulgada na Agência Alagoas, o governador afirma que o Estado foi um dos primeiros a implantar o piso. “Fizemos o dever de casa, ajustamos as contas e agora tomamos esta decisão, reafirmando o nosso compromisso com a Educação”, disse Teotonio Vilela, através da assessoria.
Para o Sinteal, no entanto, a discussão não está encerrada. “Como é que o governador fala em piso, sem discutir carreira?”, questionou Célia Capistrano. “Nós marcamos assembleia geral para o dia 2 de maio, mas antes, queremos sentar com o Governo para discutir as carreiras da Educação. Primeiro, o governador anunciou o reajuste anual de 5,91%, sem olhar para trás e sem falar de reposição de perdas acumuladas, que só nos últimos quatro anos, passa de 19%. Depois, anuncia na imprensa que vai pagar o piso, sem nenhuma discussão com a categoria e pior, sem explicar quais são os critérios de implantação desse piso”, diz a presidente do Sinteal.
Para a sindicalista, o Governo ainda não deixou claro quais são as propostas reais para a categoria. “Não queremos ir à assembleia do dia 2 sem conversar com o Governo. A gente quer negociar”, avisou Célia Capistrano.
O piso salarial
A legalidade da lei que criou o piso salarial nacional dos professores foi decidida pelo STF durante julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade proposta pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará. Os governos alegavam falta de previsão orçamentária correspondente ao aumento salarial e à contratação de professores para suprir a mudança da jornada de trabalho prevista pela lei do piso. Os estados ainda pediam a possibilidade de contabilizar no valor do piso as vantagens recebidas pelos professores.
A presidente do Sinteal, Célia Capistrano, afirma que o Estado precisa explicar o que está embutido no anúncio de que o Governo implantará o piso salarial nacional de R$ 1.187,97 a partir do salário de abril. “Nós não sabemos o que o governador quer dizer quando anuncia o pagamento do piso, porque o que o Supremo Tribunal Federal definiu como constitucional foi a fixação do piso como vencimento básico inicial, sem levar em consideração os benefícios da carreira”, questionou Célia Capistrano.
Na semana passada, o governador Teotonio Vilela havia anunciado que não negociaria com categorias específicas e que eventuais greves seriam “inócuas”, porque o Governo já havia determinado a política salarial de reajuste anual pelo IPCA para todos os servidores, extinguindo a capacidade financeira de conceder novos reajustes. Na última sexta-feira (22), porém, o próprio governador anunciou que implantará o piso salarial nacional para todos os professores com carga horária de 40 horas sem nível superior já a partir do salário de abril.
Em nota divulgada na Agência Alagoas, o governador afirma que o Estado foi um dos primeiros a implantar o piso. “Fizemos o dever de casa, ajustamos as contas e agora tomamos esta decisão, reafirmando o nosso compromisso com a Educação”, disse Teotonio Vilela, através da assessoria.
Para o Sinteal, no entanto, a discussão não está encerrada. “Como é que o governador fala em piso, sem discutir carreira?”, questionou Célia Capistrano. “Nós marcamos assembleia geral para o dia 2 de maio, mas antes, queremos sentar com o Governo para discutir as carreiras da Educação. Primeiro, o governador anunciou o reajuste anual de 5,91%, sem olhar para trás e sem falar de reposição de perdas acumuladas, que só nos últimos quatro anos, passa de 19%. Depois, anuncia na imprensa que vai pagar o piso, sem nenhuma discussão com a categoria e pior, sem explicar quais são os critérios de implantação desse piso”, diz a presidente do Sinteal.
Para a sindicalista, o Governo ainda não deixou claro quais são as propostas reais para a categoria. “Não queremos ir à assembleia do dia 2 sem conversar com o Governo. A gente quer negociar”, avisou Célia Capistrano.
O piso salarial
A legalidade da lei que criou o piso salarial nacional dos professores foi decidida pelo STF durante julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade proposta pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará. Os governos alegavam falta de previsão orçamentária correspondente ao aumento salarial e à contratação de professores para suprir a mudança da jornada de trabalho prevista pela lei do piso. Os estados ainda pediam a possibilidade de contabilizar no valor do piso as vantagens recebidas pelos professores.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Vilela anuncia piso de R$ 1.187,97 para professores a partir de abril
Vilela anuncia piso de R$ 1.187,97 para professores a partir de abril
13h12, 20 de Abril de 2011 Cláudia Galvão
Vilela anuncia implementação do piso nacional dos professores a partir de abril
Em greve de advertência desde o começo da semana, os professores da rede pública estadual foram surpreendidos com o anúncio do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), em entrevista à TV Gazeta, na tarde desta quarta-feira, dia 20, de que todos os professores do estado - com 40 horas semanais – passarão a receber o piso nacional da categoria, de R$ 1.187,97.
Vilela afirmou que aqueles professores, que mesmo recebendo o reajuste de 5,91% anunciado pelo Estado, ainda permaneceram recebendo abaixo do piso, terão seus salários corrigidos até atingir o valor nacional. Quanto aos demais servidores, inclusive os ligados à área de segurança pública, Vilela voltou a anunciar que o reajuste será de 5,91%, em duas parcelas.
Questionado se acredita que com o anúncio poderá encerrar o movimento grevista da categoria, Vilela disse que a implantação do piso nacional mostra que o Estado agora tem condições de fazê-lo e demonstra o respeito e valorização do seu governo com os professores. "Não cabe uma greve agora, porque Alagoas paga acima da média nacional aos seus professores", avaliou o governador.
Promulgada em 17 de julho de 2008, a norma estabelece que nenhum professor da rede pública pode receber menos que o piso nacional para uma carga horária de até 40 horas semanais. O valor do piso foi calculado em função do reajuste do custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
A reportagem do Alagoas24horas tentou entrar em contato com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal), Célia Capistrano, e com diretores do órgão, mas ninguém atendeu aos telefones.
13h12, 20 de Abril de 2011 Cláudia Galvão
Vilela anuncia implementação do piso nacional dos professores a partir de abril
Em greve de advertência desde o começo da semana, os professores da rede pública estadual foram surpreendidos com o anúncio do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), em entrevista à TV Gazeta, na tarde desta quarta-feira, dia 20, de que todos os professores do estado - com 40 horas semanais – passarão a receber o piso nacional da categoria, de R$ 1.187,97.
Vilela afirmou que aqueles professores, que mesmo recebendo o reajuste de 5,91% anunciado pelo Estado, ainda permaneceram recebendo abaixo do piso, terão seus salários corrigidos até atingir o valor nacional. Quanto aos demais servidores, inclusive os ligados à área de segurança pública, Vilela voltou a anunciar que o reajuste será de 5,91%, em duas parcelas.
Questionado se acredita que com o anúncio poderá encerrar o movimento grevista da categoria, Vilela disse que a implantação do piso nacional mostra que o Estado agora tem condições de fazê-lo e demonstra o respeito e valorização do seu governo com os professores. "Não cabe uma greve agora, porque Alagoas paga acima da média nacional aos seus professores", avaliou o governador.
Promulgada em 17 de julho de 2008, a norma estabelece que nenhum professor da rede pública pode receber menos que o piso nacional para uma carga horária de até 40 horas semanais. O valor do piso foi calculado em função do reajuste do custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
A reportagem do Alagoas24horas tentou entrar em contato com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal), Célia Capistrano, e com diretores do órgão, mas ninguém atendeu aos telefones.
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